De mais de 30 estados, reinos e ducados, as nações mais potentes eram a Prússia, dominada pela dinastia dos Hohenzollern, e a Áustria, governada pelos Habsburgos. Porém, os dois países organizavam suas economias de forma diferente.
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A Áustria se destacava por ser um Estado fortemente agrícola, enquanto a Prússia investia nos estados confederados para desenvolver sua economia.
Apesar de estar em minoria, o feudalismo da Áustria não queria ceder ao processo de unificação dos estados. A Prússia pretendia excluir os austríacos de qualquer maneira, principalmente pelas diferenças ideológicas. E a burguesia industrial prussiana apoiava a união dos Estados, para impulsionar de vez o capitalismo e obter mais lucros.
Ao ser nomeado como primeiro-ministro pelo rei Guilherme I, o prussiano Otto Von Bismarck aliou-se à burguesia industrial e os grandes proprietários rurais, além de investir em estratégias militares para enfrentar os confrontos que estariam por vir.
Em 1864, Bismarck declarou guerra contra a Dinamarca e recuperou os territórios de Schleswig e Holstein, perdidos com a assinatura do congresso de Viena.
Pouco tempo depois, houve um conflito direto entre a Áustria e a Prússia por divergências administrativas do ducado. Sem forte apoio internacional, os austríacos acabaram derrotados, principalmente com a intervenção da Itália a favor dos prussianos. Com a vitória, os italianos tomaram de volta a cidade de Veneza, que estava em poder da Áustria. Mais uma vez a Prússia saiu em vantagem e anexou mais territórios.
Depois de obter a vitória na Guerras Franco-Prussianas, Guilherme I e Bismarck conseguiram completar o processo de Unificação da Alemanha em 1871. Guilherme foi coroado como kaiser (imperador) e líder máximo do II Reich Alemão.
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Bismarck |
Com todos os estados fortemente consolidados, a Alemanha passou por uma grande ascensão econômica e rapidamente se tornaria a maior potência europeia daquele período.
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