Causas da revolução
No México, os traços eminentemente agrários e excludentes de sua
economia ganharam maior força durante a ditadura estabelecida por Porfírio
Diaz. Governando o México de 1876 e 1911, o chamado “Porfiriato” teve como
missão política maior preservar os privilégios da elite que abraçou o movimento
de independência.
Nesse período, a sociedade mexicana era formada por maioria de analfabetos que somavam um total de 11 milhões de pessoas. Grande parte dessa massa desinformada e miserável era composta por indivíduos de origem indígena submetidos ao desmando legitimado dos grandes proprietários de terra. Nesse contexto, notaremos a formação de um movimento popular afastado dos grandes círculos de discussão ideológica e política, marcado por seu caráter popular e social.
Nesse período, a sociedade mexicana era formada por maioria de analfabetos que somavam um total de 11 milhões de pessoas. Grande parte dessa massa desinformada e miserável era composta por indivíduos de origem indígena submetidos ao desmando legitimado dos grandes proprietários de terra. Nesse contexto, notaremos a formação de um movimento popular afastado dos grandes círculos de discussão ideológica e política, marcado por seu caráter popular e social.
O início da revolução
Nos primeiros anos do século XX, camponeses começaram a se mobilizar em torno de um projeto reivindicatório que defendia maior acesso às terras. Nos centros urbanos, a oposição ao status quo se manifestava na ocorrência de greves operárias e críticas de jornal. Todo esse processo de oposição chegou ao ápice quando Porfírio Diaz anunciou sua renúncia, em 1911. Logo em seguida, defendendo a ampliação de direitos políticos, Francisco Madero foi eleito com um amplo apoio de uma população seduzida por promessas de reforma social e fim da exclusão social.
Nos primeiros anos do século XX, camponeses começaram a se mobilizar em torno de um projeto reivindicatório que defendia maior acesso às terras. Nos centros urbanos, a oposição ao status quo se manifestava na ocorrência de greves operárias e críticas de jornal. Todo esse processo de oposição chegou ao ápice quando Porfírio Diaz anunciou sua renúncia, em 1911. Logo em seguida, defendendo a ampliação de direitos políticos, Francisco Madero foi eleito com um amplo apoio de uma população seduzida por promessas de reforma social e fim da exclusão social.
Zapata sobe ao poder
As expectativas de uma população asfixiada por todo esse processo de segregação
cercaram a posse do novo presidente mexicano. Os camponeses já se mobilizavam
em torno de uma reforma agrária, ampliação dos direitos e liberdades, e a
valorização do elemento indígena na sociedade mexicana. Sobre o lema “terra e liberdade”,
os trabalhadores rurais foram liderados por Emiliano Zapata – caudilho da
região sul – e Pancho Villa, camponês pobre da parte meridional.A administração de Madero, em pouco tempo, tornou-se sinônimo de frustração. A insatisfação camponesa se traduziu na intensificação das revoltas contra os latifúndios e ações de combate direto. Francisco Madero, fazendo jus à sua ação demasiadamente reformista, não apoiou a ação campesina e protegeu os grandes proprietários de terra. O potencial revolucionário logo alertou as potências industriais que, na época, adotavam ações intervencionistas no continente americano.
Pancho Villa |
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Emiliano Zapata |
A revolução chega ao alge
O andamento da revolução mexicana se intensificou quando Madero foi assassinado
a mando do comandante do Exército vitoriano Huerta. O militar tentou arrefecer
a onda revolucionária através da criação de um regime ditatorial. No entanto,
as ações dos camponeses liderados por Zapata e Villa forçaram a queda do
governo Huerta, em 1914. Um novo governo constitucional foi estabelecido com a
eleição de Venustiano Carranza.
A revolução mexicana tomava força enquanto as elites agrárias tentavam reorganizar o cenário político nacional. No ano de 1917, uma nova carta constitucional foi criada, legitimando o governo Carranza.
A revolução mexicana tomava força enquanto as elites agrárias tentavam reorganizar o cenário político nacional. No ano de 1917, uma nova carta constitucional foi criada, legitimando o governo Carranza.
O fim da revolução
Os revolucionários não apoiaram o novo presidente e se
mantiveram em situação de luta. No entanto, a morte de Emiliano Zapata, em
1919, e de Pancho Villa, em 1923, causou o desmembramento da classe subalterna
mexicana, dando fim ao processo revolucionário.
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